Que Deus o oiça e os resultados sejam esclarecedores. Já que este caso tomou as proporções mediáticas que tomou que ao menos sirva de exemplo sobre o funcionamento da justiça. E abra portas a uma nova postura sobre as investigações e crimes sobre crianças.
De
C.Coelho a 29 de Agosto de 2007 às 09:07
Apesar de tudo acredito que a verdade será apurada. Aliás eu penso que a PJ já a conhece só que necessita de provas muito fortes para enfrentar uma acusação num caso tão mediático e com pessoas com tanto poder que pagam a tão bons advogados. Também acho que a PJ recorreu à ajuda dos ingleses não porque precise dos ingleses e dos seus cães para concluir a investigação mas porque precisa partilhar o peso da responsabilidade caso venham a confirmar-se revelações bombásticas.
Os pobres portugueses são uns atrasados, a PJ não presta, nós virámos assim um saco de porrada. E não me venham com a história da Joana. Para mim o caso não ficou mal esclarecido relativamente a quem teve a culpa. E se a PJ tivesse aplicado nesse caso os mesmos recursos que estão a aplicar neste não teriam dado vida à Joana, infelizmente. A Joana era uma criança maltratada, que fazia em casa todas as tarefas domésticas, cuidava dos irmãos mais novos, ninguém a acompanhava à escola, ninguém se preocupava com ela. O grito teve aí o seu início. Mas ninguém o ouviu nem quis ouvir. Por isso não me venham com histórias.
"O grito teve aí o seu início"
E é este grito que temos que começar a ouvir, os gritos que nós ouvimos ao qual viramos a cara para não nos aborrecermos.
Mas temos também que exigir ao Governo instituições, linhas telefónicas de denuncia, assistentes sociais, pessoas que saiam do pedestal em que foram colocadas, que cumpram o seu papel sem horários de atendimento rígidos, que compreendam a situação das crianças, que as coloquem em primeiro lugar, mas também a dos pais que em grande parte fazem o que lhes fizeram e vivem em situações de miséria extrema, e não sabem fazer as coisas de outra forma.
Quanto à comunicação social devia ter um papel mais construtivo na sociedade, acho que não deviam continuar a publicar notícias a conta gotas para continuar a vender jornais.
Sobre os McCann, mal da Pj se só soubesse o mesmo que os jornais publicam, mas seja o que for que tenha acontecido, aconteceu em Portugal, e acho que não os deviam deixar sair do país enquanto a PJ não concluir o caso.
Um Abraço
Todos nós falamos e comentamos sobre as crianças desaparecidas. Mas qual o conceito de "criança desaparecida"? Aquela que não sabemos fisicamente onde está? Não será uma "criança desaparecida" aquela que deixou de ser criança porque lhe roubaram a inocência e a vontade de brincar? Criança como aquela menina que aos 6 anos foi abusada por um homem de 48, agora por estes dias. E exemplos destes são constantes. E sabem o que aconteceu ao violador? Anda à solta porque os tribunais assim o entenderam. E a criança? Alguém se preocupa com a criança? E este caso não envolve investigação. Está identificado. Por que é que neste blogue não se fala nestes "desaparecimentos"? Só interessam os casos policiais?
Espero que esteja tudo a correr bem com a sua mãe. Sobre o caso Madeleine sugiro a consulta a: http :/ sosmaddie.blogspot.com /.
Um abraço
Cada vez acredito menos que se esclareça esta situação. A culpa não é da PJ que tem feito o que tem podido, muitos agentes a abdicarem das férias à espera de resultados de análises que não vêm. A culpa é de um mundo injusto e cruel que só castiga os que nada têm. A culpa é de todos nós que atiramos pedras aos que não merecem babados com a áurea de poder dos senhores mediáticos que entorpecem as consciências com o seu dinheiro e influências.
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